Achillea millefolium

Achillea millefolium L.

Nomes populares: aquiléia, mil-em-rama, pronto-alívio, anador, erva-da-pontada, mil-folhas, yarrow

Partes utilizadas: folhas e inflorescências

Uso popular: analgésicafebrífuga, bactericida, antiflogística, menopausa, dor de cabeça, dor de dentes, dor de estômago, baixar a pressão (alcalóides), cólica menstrual, úlceras, feridasantiinflamatória (azulenos), reduz a menstruação, cistite, hemorragias, distúrbios gastrointestinais e hepato-biliares.

Uso comprovado: em um estudo realizado por Cavalcanti et al, o extrato aquoso das partes aéreas protegeu a mucosa gástrica de lesões gástricas agudas provocadas por etanol e indometacina e lesões gástricas crônicas induzidas por ácido acético (o estudo foi feito com ratos Wistar fêmeas e machos).

Como é utilizada: na forma de infusão.

Tóxica, uso interno com cautela. Presença de tujona. Em altas doses pode provocar vertigens e dores de cabeça. Em pessoas alérgicas pode causar dermatites de contato (encontrado nos registros do Jardim Botânico da UFSM). Porém, os resultados de Cavalcanti et al mostram que o tratamento de úlceras com as partes aéreas de A. millefolium não resulta em toxicidade durante exposição prolongada (o estudo foi feito com ratos Wistar fêmeas e machos).

A. millefolium é uma planta de origem mediterrânea e foi introduzida no Brasil durante o período da colonização e propaga-se através de estaquia de raízes.

Bisabolol foi isolado de A. millefolium.

 

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(Contributo para o estudo etnobotânico das plantas medicinais e aromáticas na área protegida da serra do açor. Joana Salomé Camejo Rodrigues. Instituto da Conservação da Natureza, 2002).

(Safety and antiulcer efficacy studies of Achillea millefolium L. after chronic tretment in Wistar rats. Ana Maria Cavalcanti, Cristiane Hatsuko Baggio, Cristina Setim Freitas, Lia Rieck, Renato Silva de Sousa, José Eduardo Da Silva-Santos, Sonia Mesia-Vela, Maria consuelo Andrade Marques. Journal of Ethnopharmacology, v. 107, n. 2, p. 277-284, 2006).
(Achillea millefolium L. s.l. – Is the anti-inflammatory activity mediated by protease inhibition?. Birgit Benedek, Brigitte Kopp, Matthias F. Melzig. Journal of Ethnopharmacology, v. 113, n. 2, p. 312-317, 2007). 
(Farmacognosia da planta ao medicamento. 6 edição. Organização: Cláudia Maria Oliveira Simões, Eloir Paulo Schenkel, Grace Gosmann, João Carlos Palazzo de Mello, Lilian Auler Mentz e Pedro Ros Petrovick. Editoras UFRGS e UFSC, 2010).

 

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