Testo per imparare il portoghese
Uma graça de cavalinho
A Boa Esperança ficou em festa quando ele chegou.
Era o primeiro cavalinho pampa que nascia na fazenda.
As crianças pulavam de alegria, e o fazendeiro, orgulhoso, mostrava o pampinha a todos os amigos e vizinhos.
Com poucos dias, ele já corria e brincava com os outros cavalos e deixava que os meninos lhe alisassem o pêlo sedoso.
Afagado, mimado, rodeado de carinho, o potrinho se viu envolvido pelo barulho de muitas vozes que discutiam como iriam chamá-lo, sem chegarem a nenhuma conclusão. Como era difícil escolher um nome bonito! É que um cavalinho tão especial não podia ter um nome qualquer…
Cada criança dava uma sugestão:
– Caçula!
– Foguete!
– Guga!
– Relâmpago!
– Pinga-Fogo!
– É isso aí: Pinga-Fogo – disseram todos.
Com mais uns dias, Pinga-Fogo já corria com Ventania, sua mãe, e já fugia para os campos mais afastados.
Uma graça de cavalinho! As pernas finas se esforçando para acompanhar a corrida dos grandes, o pêlo branco malhado de marrom-avermelhado brilhando ao sol, a crina fata esvoaçando ao vento.
Os meses passavam depressa e o cavalinho ia crescendo. Cada dia mais forte. E mais bonito.
Pinga-fogo era mais um potrinho, quando Boa Esperança foi vendida e todos os animais transportados para Três Barras, fazenda maior, três léguas adiante.
Chegaram lá com o escuro da noite. Uma chuvinha insistente molhaa o céu e o chão.
Puseram Pinga-Fogo num cercado, longe dos outros animais, que foram soltos no pasto.
Coitado! Tão pequeno e já sozinho…
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