Adonis vernalis

Adonis vernalis L.

Nomes populares: adônis, adonis-da-primavera, yellow adonis, false hellebore, ox-eye, peasant’s eye, spring pheasant’s eye, botón de oro, adonis, adonide primaverile, eléboro falso, ojo de perdiz

Parte utilizada: parte aérea

Uso popular: cardiotônico, sedativo, vasodilatador, vermífugo, emenagogo. Utilizado em casos de epilepsia, pericardite, endocardite e miocardite crônicas, insuficiência cardíaca congestiva, contrações prematuras do músculo cardíaco, taquicardia, arritmia, tosse asma, cãibras e de dor reumática.

 Existem diversas preparações fitoterápicas no Brasil com Adonis vernalis isolada ou em combinações. Estes fitoterápicos são indicados como tranquilizantes, sedativos, ansiolíticos e hipnóticos.

Pessoas com gastrite e úlcera gastroduodenal devem utilizar com muito cuidado. É contra indicada por quem utiliza heterosídeos cardiotônicos, quinidina, laxantes antraquinônicos ou diuréticos tiazídicos.

Seus principais constituintes químicos são flavonoides (adonivernitina), ácidos orgânicos, cimarósido, adonitoxósido, sais minerais, glucosídeos e glicosídeos cardioativos (cardenolídeos, sendo adonitoxina o principal).

Apesar do uso de Adonis vernalis e suas preparações em produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes foi proibido pela ANVISA na RDC Nº 48, de 16 de março de 2006, esta espécie foi registrada como fitoterápico associado e é um dos medicamentos mais utilizados em homeopatia. 

Em caso de superdosagem, Adonis vernalis pode causar alterações do trato gastrointestinal como náusea, vômito e diarréia.

Adonis vernalis apresenta mecanismo de ação semelhante ao da Convalaria majalis.

Adonis vernalis não apresentou efeitos tóxicos quando administrada por via oral em ratas Wistar, incluindo gestação e lactação, em ratos Wistar e em coelhos Nova Zelândia.

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(Fitoterapia – Fitofármacos, Farmacologia e Aplicações Clínicas. 2ed. 2006).
(Portal ANVISA).
(Situação do registro de medicamentos fitoterápicos no Brasil. Ana C. B. Carvalho, Evelin E. Balbino, Artur Maciel e João P. S. Perfeito. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 18, n. 2, 2008).
(Anexo 1 da Farmacopéia Homeopática Brasileira, 2ª edição, Parte 1, Métodos Gerais).
(Toxicidade Pré-Clínica de Fitoterápico Contendo Passiflora alata, Erythrina mulungu, Leptolobium elegans e Adonis vernalis. Fernanda Bastos de Mello, Augusto Langeloh e João Roberto Braga de Mello. Latin American Journal of Pharmacy, v. 26, n. 2, p. 191-200, 2007).

 

 

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